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Aprendendo administrar as minhas Finanças

Mateus 25:14-29

Um assunto que muitos têm medo de tratar dentro das Igrejas é a questão financeira de seus membros.

Existe uma certa insegurança, pois apesar de muitos não saberem, lutamos contra um dos principais deuses do coração do homem: “MAMOM” (dinheiro). (Mateus 6:24)

Ele tem se levantado e aprisionado a vida de muitos cristãos, que se tornam infiéis para Deus, infiéis com seus compromissos e contraem grandes problemas financeiros, sociais e familiares.

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Vejamos alguns princípios que evitarão grandes problemas para nossas vidas e nossas famílias

I) Honre ao Senhor com teus bens (Malaquias 3:8-12; Provérbios 3:9-10)

Este texto fala-nos que temos um compromisso primeiro com Deus que, além de repreender o devorador de nossas vidas, nos torna abençoados e prósperos. A quebra deste princípio pode atrair grandes maldições sobre nós; e esta negligência poderá refletir em outras áreas de nossas vidas. Ex: Como fazemos em casa com relação aos dízimos, ofertas e semeaduras.

II) O perigo da sonegação (Mateus 22:21)

Certa vez Jesus foi questionado com relação aos tributos, e Ele orienta a Pedro que pagasse tanto o Seu, quanto o dele. Precisamos tomar cuidado com a sonegação, pois ela poderá ser a legalidade para que Satanás atue em nossas vidas, tocando em nossas finanças e também nos levando a vergonha e situações difíceis. Ex: Declaração do Imposto de Renda.

III) Será que é necessário comprar ou gastar?

Esta é uma pergunta que muitas pessoas não fazem em suas vidas. Existe um espírito terrível que atua na vida de muitas pessoas, é o espírito de consumismo, que tem levado muitos a desejarem adquirir coisas sem necessidade e principalmente sem condições de obtê-los.

O problema é que estas pessoas são ludibriadas pelas notícias: “é só 24 parcelas”, “você só pagará a partir de Dezembro” e assim por diante.

E mais, entram nestas armadilhas, mesmo sabendo que não poderão arcar com o seu compromisso assumido e sem muitas vezes haver a necessidade.

IV) E quando o planejamento furou

Muitas vezes somos tomados pelo imprevisto. Planejamos algo e no percurso surge um problema (uma enfermidade, um acidente). Como agir nestes casos?

Muitos começam a fugir, a se esconder dos credores, a cortar relacionamentos e se afastam das pessoas que sempre o ajudaram. Não deve ser assim.

A atitude correta é procurar estas pessoas, explicar-lhes a impossibilidade de pagar sua dívida e assumir um compromisso, se responsabilizando pelo pagamento assim que as coisas estiverem controladas. Este é o posicionamento de um cristão.

Ex: Quando capotamos o 1º Carro, o financiamento, o conserto e a perda de emprego.

V) É necessário um orçamento

Um orçamento é necessário, pois irá nos dar uma real situação de como nos encontramos financeiramente e o que podemos fazer. Neste orçamento precisa aparecer as despesas como: dízimos, ofertas, supermercado, feira, açougue, combustível, água, luz, entre outros. Isto o ajudará ter uma visão clara de suas finanças e mostrar-lhe, se você pode ou não estar adquirindo alguma coisa ou contraindo alguma despesa extra.

Elabore um modelo de orçamento e entregue a eles (exemplo).

DESPESAS SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
Dízimo
Ofertas
Água
Luz
Telefone
Combustível
Mercado
Açougue
Feira
Empregada
Lazer
Farmácia
Impostos
Outros

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TOTAL-ENTRADA
TOTAL-SAÍDA
SALDO

Princípios na Elaboração do Orçamento e para Comprar

I) O princípio da adaptação – É necessário para o momento? Dá para ficar sem?

II) O princípio da sinceridade – Preciso registrar os meus ganhos e meus gastos, não deixando nada para trás. Seja realista com você mesmo e com os outros – Na aquisição, tenho condições de pagar? Nunca esconda contas ou dívidas.

III) O princípio do não desperdício – Evite financiamentos e empréstimos não necessários – Geralmente você paga em média 70% a mais do que ele vale.

IV) O princípio da conveniência – Evite cartões de crédito, principalmente se você não tem controle dos gastos.

V) O princípio do planejamento antecipado – Se programe em suas aquisições e junte o dinheiro, isto fará com que economize.

VII) O princípio da poupança e do investimento – Conte sempre com uma reserva.

VIII) O principio do lazer – Tenha recursos para este tempo com sua família.

Conclusão: O servo bom e fiel é um bom administrador de suas finanças e de seus negócios, e que não se embaraçará no seu dia-a-dia. Seja sábio na administração de suas finanças e seja abençoado.

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