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Lamentações

Autor – Como era o costumes, os judeus usavam a primeira palavra do livro como seu título, e isso originalmente ficou conhecido como “ekah, “como!” Essa palavra era comumente usada para significar “Ai!” compara com seu uso em 2:1; 4:1 Isaias 1:21. Alguns também de referiam ao livro como qinot ou “lamentações”, e é assim que chegamos ao títulos que usamos. O autor não é mencionado, mas tradições que vêm de muito antes de Cristo sustentam que Jeremias o tenha escrito. Existe muitas semelhanças entre os textos de Lamentações e Jeremias

Contexto Histórico – O povo de Judá foi capaz de pensar que eles eram a única raça escolhida por Deus. Como tal, eles sentiram que poderiam sempre experimentar boas coisas. Deus tinha feito um concerto de bênçãos com eles, mas isto tudo era condicional. Uma descarada desobediência poderia significar que os bons aspectos das bênçãos poderiam ser substituídos por um castigo. O cumprimento das promessas de bênção podiam sempre pular algumas gerações de israelitas que eram desobedientes. Os Livros de II Reis e II Crônicas descrevem o declínio moral do Reino de Judá (apesar das advertências proféticas), que conduzia à derrota e ao cativeiro (2:17). Quando o rei Zedequias se rebelou contra os babilônios, aos quais o povo de Judá ficou sujeito. Nabucodonosor atacou Jerusalém (II Reis 24:20). Enquanto ele estava sitiando a cidade, o povo que estava dentro da cidade estava faminto. Quanto eles romperam o muro, Zedequias e os soldados procuraram fugir (II Reis 25:4). Mas eles logo foram levados cativos. Nubuzaradã, capitão da guarda de Nabucodonosor, destruiu a maior parte de Jerusalém, queimou o templo e levou a todos, exceto as pessoas mais pobres, para o exílio (II Reis 25.8-12)

Temas – As lamentações caracterizam seis temas principais, todos relacionados com o conceito de sofrimento:

O sofrimento deles era o resultado dos seus pecados. Esse forte tema é visto em cada capítulo (como em 1.5; 2.14; 3.42; 4.13; 5.16). No tempo em que foram escritos, isso era obviamente aceiro. Até mesmo os babilônios reconheceram o fato (Jeremias 40:3). Eles sabiam que o seu sofrimento não havia v indo sobre eles por acaso. Ele foi devido à ira de Deus provocada por seus pecados (2.1). Ele estava lidando com a situação espiritual deles, e eles tinham de sentir isso de modo pessoal.

O sofrimento deles era visto como se causado por Deus e não por seres humanos.
O sofrimento deles poderia conduzi-los a Deus. O profeta está constantemente consciente de Deus, dos seus propósitos e do relacionamento de Deus com seu povo. Aqui não há indicação de que o sofrimento seja resultado de um total abandono de Deus ou de uma erradicação dos seus princípios da mente deles.

Sofrimento, lágrimas e oração devem andar juntos. Eles foram encorajados a abrir seu coração a Deus, chorar diante dele e contar a ela todos dos detalhes de sua dor, mágoa e frustração. Cada capítulo, exceto o 4, termina com uma oração.

Esboço de Lamentações

I) O primeiro poema: a miséria, o pecado e a oração de Jerusalém (1:1-22)

II) O segundo poema: a destruição mandada por Deus e a reação do profeta (2:1-22)

III) O terceiro poema: a severidade e misericórdia de Deus; a submissão e a oração do povo (3:1-66)

IV) O quarto poema: devastação, o resultado da desobediência (4:1-22)

V) O quinto poema: uma oração registrando o sofrimento e apelos finais de Jerusalém (5:1-22).